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Município reuniu com Infraestruturas de Portugal sobre a Passagem Inferior de Silvalde

A construção da passagem inferior rodoviária em Silvalde é uma obra cujo projeto e execução são da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, sendo que, no âmbito da normal e desejável cooperação institucional entre a autarquia e a IP, foi realizada uma visita técnica à empreitada, no passado dia 13 de março, com a presença da Presidente da Câmara Municipal, do Presidente da Junta de Freguesia de Silvalde, dos serviços técnicos municipais e da equipa da Infraestruturas de Portugal.

Da visita aos trabalhos em curso resultou a constatação de fragilidades e erros no projeto em execução, nomeadamente dificuldades na circulação de veículos pesados no acesso à zona industrial e uma inflexão na via da qual resulta uma aproximação do muro às residências e uma condicionante à circulação de pessoas com mobilidade reduzida.

Da mesma forma, entende-se que o atual projeto, que foi consensualizado pela Infraestruturas de Portugal com a Câmara Municipal de Espinho no anterior mandato autárquico, tem o potencial de criar sérios entraves à mobilidade pedonal em contexto urbano, dificultando os percursos de acesso frequentemente utilizados pela comunidade local.

Perante este contexto, a Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, deslocou-se a Lisboa, no passado dia 23 de março, para uma reunião de trabalho com a administração da Infraestruturas de Portugal, tendo exposto os problemas detetados na construção da passagem inferior rodoviária em Silvalde e levantado sérias dúvidas quando ao modelo adotado para a passagem superior pedonal, em implantação na mesma zona.

Dessa reunião, resultou o compromisso de, ao longo das próximas semanas, desenvolver um trabalho conjunto entre as equipas técnicas da Infraestruturas de Portugal e do Município de Espinho com o objetivo de resolver ou mitigar os problemas detetados e encontrar soluções que garantam uma mobilidade, pedonal e rodoviária, mais facilitada, fluída e consonante com as dinâmicas e necessidades de circulação da comunidade local e do tecido socioeconómico.
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