Comemorações
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Cantar Não É Talvez Suficiente

28 Abr 2025
Cantar Não É Talvez Suficiente
Data 28 Abr
Hora 21:30
Local: Centro Multimeios de Espinho
Preço: -
Sessões: 21:30
"Uma viagem pela memória de algumas canções e poemas que foram a nossa banda sonora, antes, durante e depois de abril"

Concerto no âmbito do 51º aniversário das comemorações do 25 de abril, com vozes de Lúcia Moniz e Samuel Quedas, com Nuno Tavares a acompanhar ao piano.
O evento "Cantar Não É Talvez Suficiente" realiza-se a 28 de abril, pelas 21:30, no Centro Multimeios de Espinho.

Biografias:
Lúcia Moniz » filha dos músicos açorianos, Carlos Alberto Moniz e Maria do Amparo, nasceu a 9 de Setembro de 1976, em Lisboa. Aos seis anos de idade, inicia os estudos na Academia de Música de Santa Cecília, completa o 6º ano de formação musical. Entre 4 trabalhos discográficos editados, em parceria com Nuno Bettencourt, Jorge Palma, Maria do Amparo (entre outros), Lúcia Moniz inicia um percurso como actriz, em televisão, teatro e cinema. Em 2003 integra o elenco do filme britânico LOVE ACTUALLY ("O Amor Acontece”) de Richard Curtis. Entre 2006 e 2008, participa em 2 peças de teatro musical, encenadas por Filipe La Féria. 
Em 2009 participa na série de televisão "LIVING IN YOUR CAR", produzida por David Steinberg para o HBO Canadá, numa co-produção Portuguesa da beActive. 
Em 2010 protagoniza a série Maternidade da RTP 1, e estreia-se no teatro Nacional D. Maria II, interpretando Stella em "UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO” de Tennessee Williams, encenada por Diogo  Infante.
Em 2013 integra o elenco de "CONVERSAS DEPOIS DE UM ENTERRO" de Yasmina Reza, encenada por Renato Godinho.
Entre outros projectos de televisão, em 2017, volta ao teatro musical protagonizando "NEXT TO NORMAL” ("Quase Normal”), dirigido por Henrique e Nuno Feist, em cena com 2 temporadas, no casino Estoril e Teatro da Trindade, em Lisboa.
A convite da Companhia de Teatro "Palco 13", Lúcia Moniz integra o elenco de vários projectos, desde 2016, entre eles RICARDO II, de Shakespeare, e mais recentemente, assume a encenação de "AS  AVENTURAS DE JOÃO SEM MEDO” juntamente com o seu irmão Paulo Quedas, estreada em Janeiro de 2019 . Durante o mesmo ano participa, como protagonista, em 2 co-procuções internacionais  cinematográficas, "FATIMA” de Marco Pontecorvo estreado em Agosto 2020 nos EUA e "LISTEN” de Ana Rocha Sousa, estreado e premiado no 77’ Festival de Cinema de Veneza, Setembro 2020. Em 2021,
Lúcia Moniz é destinguida e premiada nacional e internacionalmente pela sua interpretação em LISTEN, destacando o prémio Sophia (Academia Portuguesa de Cinema) e Raindance Film Festival, em Londres, UK.
Em Fevereiro 2021 deu inicio, juntamente com o seu irmão Paulo Quedas (actor e encenador) , a um projecto de Teatro para Jovens, na ilha Terceira. Uma iniciativa que ao longo do ano lectivo envolveu jovens adolescentes numa criação artística que culminou numa apresentação ao público, intitulado "PLANO”, estreado em Junho 2021, no Auditório do Ramo Grande.
Em Fevereiro 2022, integra o elenco principal de "Operação Marea Negra” estreada na PrimeVideo, com co-produção Espanhola e Portuguesa, respectivamente Ficción Producciones e Ukbar Filmes, sob a realização de Daniel Calpasoro e Oskar Santos .
Actualmente é uma das directoras artísticas da GERÓNIMA Associação Cultural, sediada na Praia da Vitória, ilha Terceira, onde usa as ferramentas do teatro para trabalhar com dezenas de crianças, jovens e adultos da comunidade Terceirense, no desenvolvimento de projectos artísticos.

Nuno Tavares » Pianista, compositor, arranjador e produtor, Nuno Tavares tem actuado em diversas formações tanto no país como no estrangeiro, colaborando com músicos como José Mário Branco, Carlos Barretto, Luis Candeias, Nanã Sousa Dias, Joel Silva, João Barradas, Yuri Daniel, Desidério Lázaro, Samuel, Carla Pires, Filipa Pais, Maria Anadon, Fábia Rebordão, Agir, Calema e The Black Mamba.
Trabalha em parceria com a Orquestra Geração, sendo responsável pela produção de arranjos interpretados por Salvador Sobral, Maria João, Nancy Vieira e Mário Laginha.
Estreou diversos reportórios da sua autoria, das quais se destaca a peça para orquestra "Sorrow of those who stayed”, apresentada pela Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa sob a regência do maestro Vasco Pearce de Azevedo.
Durante a sua formação, Nuno Tavares concluiu o 7º Grau de Piano e a Licenciatura em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Seguiu paralelamente o estudo de Jazz, frequentando formações de Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Alexandre Dinis, Taller de Musics e Berklee College of Music, entre outros.

Samuel » Autor e intérprete de canções. Samuel, nascido em 1952. Os primeiros vinte anos de vida são uma sucessão de "mal entendidos”, envolvendo uma Igreja à qual não quer pertencer e um curso apontado para a economia, que não quer seguir. Quando finalmente escolhe a História, descobre que a História já tinha outros planos: apresentar-lhe pessoalmente José Afonso.
Chegado às cantigas um pouco antes de 72, guiado pelo som de Manuel Freire, Fanhais, Paco Ibañes, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco e José Afonso, entre mais alguns, foi o encontro com "o Zeca” que determinou o início daquilo a que se costuma chamar uma carreira artística, mas que veio a revelar-se algo bem mais importante: mudar de vida. O 25 de Abril encontra-o em pleno início da carreira profissional.
Com o Zeca aprendeu quase tudo o que usa para fazer canções, menos o segredo para enriquecer à custa disso, habilidade que o Zeca também desconhecia. De lá para cá, num trajeto assumidamente marginal, nunca mais deixou de cantar e fazer as canções que achou necessárias para dizer aquilo que acreditou dever ser dito.
Depois de alguns discos, milhares de quilómetros de "Canto Livre”, muitas centenas de concertos, festivais de canção cá dentro e fora do país, passagens pelo teatro "A comuna”, "Teatro Adoque” e "A barraca”, produção musical de discos e criação de canções para outros artistas, músicas para novelas televisivas, marchas populares, etc., etc... ainda a procissão vai no adro, ainda há muito para fazer. Enquanto autor, enquanto intérprete, enquanto "agente” de cultura, enquanto cidadão.
Trabalho discográfico mais recente: "Sempre um fim, sempre um começo”, um CD de originais com músicas próprias, poesia de diversos grandes autores e autoras e produção musical do José Mário Branco.
Atitude mais recente: Passar a viver na ilha Terceira, nos Açores.

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